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Campanha esclarece consumidores sobre fake news e mitos envolvendo o aço inoxidável

A campanha da Aperam desmistifica a crença de que aço inox magnético enferruja, esclarecendo consumidores sobre qualidade e durabilidade.

Existe a crença popular de que o aço inox de qualidade não é magnético ou que o aço inox que atrai ímã enferruja. Essas ideias são mitos que se transformaram em paradigmas no mercado brasileiro. Com o objetivo de esclarecer os consumidores e evitar que comprem gato por lebre, a Aperam criou a campanha “Quebrando o Paradigma do Magnetismo/Ímã nos Aços Inoxidáveis”.

Conceitos errôneos como esses, repetidos ao longo do tempo, confundem os consumidores, levando-os a escolher produtos pelo menor preço que parecem ser de aço inox, mas não são, resultando em durabilidade menor.

Produtos como geladeiras, fogões, talheres, panelas e outros utensílios da vida contemporânea ganham vida mais longa e eficiente quando fabricados com aço inoxidável. E, sim, eles podem atrair ímãs e ter magnetismo, sem comprometer sua resistência à corrosão e durabilidade.

A relação entre o fato de atrair ímã e o material ser inox não existe, conforme explica Marcel Brito, Engenheiro de Aplicação da Aperam South America. Existem quatro famílias principais de aço inox no mercado brasileiro – duas são magnéticas e duas não. No caso de uma geladeira, o fato de ser produzida com aço ferrítico permite decorá-la com ímãs de viagem, independentemente de ser inox ou não.

Outra fake news envolvendo o aço inoxidável e ímãs é sobre a ferrugem. “Dizem que o aço inox que atrai ímã enferruja. Isso não é verdade. Em muitas aplicações, o magnetismo melhora a qualidade do aço inox. O aço inox é resistente à corrosão, e essa resistência é função da composição química, não da estrutura que gera o magnetismo”, esclarece Marcel.

Um exemplo clássico de aplicação de aço inoxidável ferrítico (que atrai ímã) com excelente resistência à corrosão é a fachada do Allianz Parque, que tem 30 anos de garantia e já está 1/3 desse período sem manutenção, com boa performance de durabilidade.

A resistência à corrosão depende basicamente do teor de cromo no material (seu elemento principal) e de outros elementos adicionais como níquel, molibdênio e nitrogênio. Se os aços inox têm teor de cromo mais baixo, são menos resistentes à corrosão. Outros elementos como níquel, molibdênio e nitrogênio também aumentam a resistência à corrosão à medida que seu percentual na composição química do aço inox cresce.

No entanto, dependendo da aplicação, é importante que o material não seja magnético. Por isso, existe uma família de inox com essa característica. “É impossível fazer um implante ortopédico de aço magnético, que também não combina com máquinas de raio-X”, alerta o engenheiro e consultor José Antônio Nunes, em vídeo no site da Associação Brasileira de Aço Inoxidável (ABINOX).

A Abinox é parceira da Aperam no combate aos mitos sobre as propriedades do aço inoxidável no programa Inox de Verdade.

Não leve gato por lebre

Ao contrário do que muita gente pensa, os aços inoxidáveis não são todos iguais. Exemplo disso é o aço inox 410, um produto de entrada com baixo percentual de cromo, muito utilizado em aplicações onde a resistência ao desgaste é fundamental, como nos setores de mineração e sucroalcooleiro. “Esse produto não tem apelo estético como premissa e, se for usado como aço de entrada em aplicações estéticas do aço inox tradicional 430, como talheres, utensílios domésticos, pias, cubas e revestimentos em geral, pode não funcionar como se espera”, observa Marcel Brito. Isso ocorre porque a resistência do Inox 410 não é suficiente para evitar manchas superficiais e corrosão. Por isso, o produto não é indicado para essas aplicações.

Da mesma forma, os aços inox da série 200 não substituem adequadamente o aço inox 304 em todas as suas aplicações. O aço inox 410 não é o “substituto perfeito” do aço 430, devido ao menor teor de cromo, que resulta em menor resistência à corrosão. Ambos são aços inoxidáveis ferríticos, mas o consumidor ou cliente, atraídos pelo custo mais baixo, podem ser erroneamente convencidos de que o 410 substitui o 430 sem prejuízos devido ao seu alto brilho, sendo visualmente muito semelhantes. Porém, a durabilidade e eficácia do utensílio serão bem menores.

Fonte: Aperam

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